A controvérsia sobre a presença de cocaína na Coca-Cola é um tema que tem sido debatido há décadas. Segundo fontes históricas, a receita original da Coca-Cola, desenvolvida no final do século XIX, continha uma pequena quantidade de cocaína extraída da planta da coca, também conhecida como Erythroxylon coca.
No entanto, é importante notar que a cocaína era legalizada nos Estados Unidos até 1914 e era amplamente usada como medicamento para tratar doenças como a asma e a constipação. A bebida foi originalmente desenvolvida por John Pemberton, um químico americano, que adicionou a cocaína à fórmula para ajudar a controlar a dor e a reabilitar os pacientes.
Em 1903, o proprietário da Coca-Cola, Asa Candler, procurou o químico alemão Louis Schaefer para produzir um composto de coca sem cocaína. Nesse mesmo ano, a Coca-Cola eliminou a cocaína de sua bebida e substituiu por cafeína e folhas de coca apenas como aromatizantes.
Desde então, a companhia responsável pela Coca-Cola assegurou várias vezes que a receita atual da bebida não contém cocaína ou qualquer outro narcótico. O National Institute on Drug Abuse (NIDA), um instituto americano dedicado ao estudo do uso de drogas, também confirmou que a fórmula original da Coca-Cola continha cocaína, mas que ela foi eliminada há mais de um século.
Em resumo, embora a Coca-Cola tenha contenido cocaína em sua receita original, a substância foi eliminada em 1903 e desde então não é mais incluída na fórmula da bebida. Além disso, a companhia responsável pela Coca-Cola tem garantido que a receita atual da bebida não contém cocaína ou qualquer outro narcótico.
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