O assassinato de Deusdete, personagem do filme "Carandiru", foi cometido por Zico, seu amigo de infância e irmão de criação, em uma alucinação causada pelo consumo de crack. Segundo relatos, Zico despejou água fervente sobre Deusdete enquanto ele dormia em sua cama, matando-o. Esta trágica história é uma das muitas que ocorreram no presídio de Carandiru, conhecido por suas condições precárias e violência.
De acordo com a obra literária "Carandiru" de Drauzio Varella, Zico, um homem que já havia sido abandonado pela mãe em sua infância, começou a usar drogas e se envolver em atividades criminosas. Sua relação com Deusdete era complexa, e sua morte foi um resultado da brutalidade e da violência que reinava no presídio.
A tragédia do Carandiru é recordada como um dos episódios mais sangrentos da história do sistema prisional brasileiro, com estimativas de que ao menos 111 detentos foram mortos em outubro de 1992. O massacre foi caracterizado por uma brutalidade sem precedentes, com policiais armados abrindo fogo indiscriminadamente contra os detentos, incluindo homens que estavam feridos ou tentando escapar.
A morte de Deusdete é um exemplo da brutalidade e da violência que ocorreu no Carandiru, e serve como um testemunho da necessidade de mudanças profundas no sistema penitenciário brasileiro para garantir a segurança e a dignidade dos presos.
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