A propaganda é um instrumento poderoso que pode influenciar significativamente a percepção das pessoas sobre gênero e identidade de gênero. De acordo com o site Portal Insights, desde a infância, as crianças começam a se identificar com um determinado gênero, e a família, escola, igreja e outras instituições sociais contribuem para essa construção de identidade (Portal Insights, 2023).
Essas instituições podem, por meio da propaganda, perpetuar estereótipos de gênero, reforçando a ideia de que há papéis sociais tradicionais associados ao homem e à mulher. Segundo um estudo divulgado no evento "Integrar e...", a propaganda brasileira tem inovado pouco ou quase nada na abordagem de gênero e raça, refletindo e reforçando estereótipos (Brasil.un.org, 2023).
Além disso, a análise de propagandas televisivas e impressas revela que a representação da mulher em propagandas ainda é dominada por estereótipos e clichês, reforçando a ideia de que a mulher é objeto do desejo masculino (Academia.edu, 2023). Esses estereótipos podem influenciar a forma como as pessoas percebem e compreendem o gênero, perpetuando a desigualdade entre os gêneros.
No entanto, também é possível encontrar propagandas que buscam promover uma visão mais equitativa e inclusiva de gênero. Estudos têm demonstrado que a abordagem de gênero em propagandas pode influir na percepção dos espectadores sobre a fala de apresentadores homens e mulheres (Revistas.pucsp.br, 2023).
Em resumo, a propaganda interfere na questão de gênero ao perpetuar estereótipos e clichês, reforçar a ideia de papéis sociais tradicionais e influenciar a percepção das pessoas sobre gênero e identidade de gênero. No entanto, também há possibilidade de mudanças positivas ocorrerem por meio de abordagens mais equitativas e inclusivas de gênero em propagandas.
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