A investigação de um celular é um processo complexo que envolve a coleta e análise de dados armazenados no dispositivo. Com o objetivo de elucidar crimes e identificar responsáveis, as autoridades policiais utilizam ferramentas e técnicas especializadas para examinar o conteúdo do aparelho.
O primeiro passo é a recuperação do aparelho, seja por meio da apreensão em uma operação policial ou ao ser apresentado como prova pela vítima ou testemunha. Em seguida, os peritos forenses examinam o aparelho para verificar se há dados interessantes, como mensagens de texto, fotos, vídeos, histórico de chamadas e navegação na internet, entre outros.
Para rastrear um celular roubado, as autoridades policiais podem utilizar o código de IMEI (International Mobile Equipment Identity), que é único para cada dispositivo. Com essa informação, é possível bloquear o aparelho e rastreá-lo, facilitando a localização e devolução para o proprietário.
Além disso, a perícia digital pode ser utilizada para extrair dados do aparelho, como mensagens de texto, fotos e vídeos, que podem ser usados como prova nos processos criminais. Isso pode incluir a análise de arquivos de áudio e vídeo, bem como a verificação de atividades online, como acessos a sites e aplicativos.
No Brasil, a Lei nº 12.527/2011 estabelece que a busca e apreensão de telefone celular ou smartphone, seja sob o domínio da Polícia Federal, seja sob o domínio da Polícia Civil, deve ser realizada com base em ordem judicial ou autorização expressa da pessoa natural ou jurídica titular do aparelho.
Em resumo, a investigação de um celular é um processo delicado que envolve a coleta e análise de dados armazenados no dispositivo, com o objetivo de elucidar crimes e identificar responsáveis. As autoridades policiais utilizam ferramentas e técnicas especializadas para examinar o conteúdo do aparelho e rastreá-lo, se necessário.
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