O transplante de medula óssea (TMO) é um procedimento médico que envolve a substituição das células sanguíneas danificadas ou defeituosas da medula óssea por células saudáveis. O objetivo é restaurar a função imune e produzir sangue novo para o paciente.
O procedimento começa com a coleta de células-tronco hematopoiéticas, também conhecidas como células-stem, do paciente ou de um doador compatível. Essas células têm a capacidade de se autorrenovar e dar origem às células do sangue.
Em seguida, o paciente recebe condicionamento imunossupressor, que inclui quimioterapia e radiação, para reduzir a atividade imune e evitar rejeição do transplante. O condicionamento pode levar várias semanas a meses e é realizado em estágios.
Após o condicionamento, as células-tronco são reintroduzidas no paciente, geralmente por via venosa. A recuperação é monitorada e o paciente precisa se manter isolado para evitar infecções durante alguns meses.
O tempo de recuperação pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente dura cerca de 3 a 6 meses. Durante este período, o paciente precisa realizar exames frequentes para monitorar a produção de sangue novo e detectar qualquer problema.
A escolha entre um transplante autólogo (com células do próprio paciente) ou alógico (com células de um doador) depende do tipo de doença e do risco de rejeição. Em alguns casos, o transplante pode ser realizado em conjunto com outras terapias, como quimioterapia e radioterapia.
Fontes: Ameo, ABRALE, Revista ABRALE, Hospital São Camilo, Instituto TMO, entre outras.
Os procedimentos pré-transplante de medula óssea incluem:
* Avaliação médica e laboratorial para avaliar a saúde geral do paciente;
* Coleta de células-tronco hematopoiéticas do paciente ou doador;
* Condicionamento imunossupressor para reduzir a atividade imune e evitar rejeição do transplante;
* Preparo do paciente para o transplante, incluindo medidas de higiene e isolamento;
Esses procedimentos são importantes para garantir a eficácia e segurança do transplante de medula óssea.
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