A análise ergonômica é um processo que visa avaliar a compatibilidade entre as características dos trabalhadores e as condições de trabalho, visando a identificar e corrigir erros que possam causar danos à saúde e segurança dos colaboradores.
De acordo com a Norma Regulamentadora Nº 17 (NR-17), do Ministério do Trabalho e Emprego, a análise ergonômica deve ser conduzida por profissionais de ergonomia, que devem seguir procedimentos específicos para avaliar as condições de trabalho e identificar riscos ergonômicos.
As etapas da análise ergonômica incluem:
1. Reunião com os trabalhadores: O ergonomista realiza reuniões com os trabalhadores para coletar informações sobre suas funções, habilidades e limitações;
2. Análise das condições de trabalho: O ergonomista analisa as condições de trabalho, incluindo o ambiente físico, equipamentos, mobiliário e fluxo de trabalho;
3. Identificação de riscos ergonômicos: O ergonomista identifica potenciais riscos ergonômicos, tais como posturas inadequadas, movimentos repetitivos, esforço físico excessivo, entre outros;
4. Avaliação dos riscos: O ergonomista avalia a magnitude dos riscos identificados e prioriza as medidas necessárias para sua redução ou eliminação;
5. Elaboração do laudo técnico: O ergonomista elabora um laudo técnico que apresenta as conclusões da análise ergonômica e sugere soluções para melhorar as condições de trabalho;
A análise ergonômica é fundamental para promover a saúde, segurança e produtividade no ambiente de trabalho, evitando danos à saúde e segurança dos colaboradores. Além disso, também é obrigatória para as empresas que desejam atender às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego.
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