A motivação é um conceito complexo estudado pelas Ciências Sociais e Psicológicas, e sua classificação é objeto de debate e discussão entre os especialistas. No entanto, existem dois principais modelos de classificação da motivação: intrínseca e extrínseca.
A motivação intrínseca é aquela que surge a partir de razões internas dos indivíduos, tais como a satisfação de necessidades, a busca de realização pessoal, a curiosidade e a auto-realização. Nesse sentido, as pessoas se motivam para realizar uma atividade porque ela é interessante ou significativa em si mesma, independentemente de possíveis recompensas ou consequências externas.
Por outro lado, a motivação extrínseca é aquela que é estimulada por razões externas ao indivíduo, tais como a obtenção de prêmios, a evitação de punições, a reconhecimento social, a aprovação de outros ou a promessa de recompensas materiais. Nesse sentido, as pessoas se motivam para realizar uma atividade porque há algo em jogo que tenha valor ou consequência para elas.
De acordo com Frederick Herzberg, psicólogo americano, a motivação pode ser alcançada através de dois fatores: o satisfação das necessidades higiênicas (fatores extrínsecos) e o crescimento e desenvolvimento profissional (fatores intrínsecos). Segundo ele, a motivação é alcançada quando as necessidades higiênicas são satisfeitas, mas o crescimento e desenvolvimento profissional são essenciais para a motivação duradoura.
Além disso, outras teorias e modelos também abordam a motivação, como a Teoria da Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow, que propõe que as pessoas se motivam quando as suas necessidades mais básicas são satisfeitas e podem se concentrar em metas mais elevadas.
Em resumo, a motivação é um conceito complexo que pode ser classificado em intrínseca e extrínseca, e é influenciado por variados fatores, incluindo necessidades, valores, interesses, habilidades e experiências.
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