A publicidade infantil é definida como a divulgação de produtos e serviços com foco em crianças. Essa forma de comunicação é caracterizada por utilizar estratégias persuasivas para influenciar as escolhas e comportamentos das crianças, com o objetivo de estimular o consumo de determinados produtos ou serviços. A publicidade infantil pode ser realizada em quaisquer mídias, incluindo televisão, internet, banners, embalagens e merchandising.
No entanto, a publicidade infantil também é considerada um problema, pois pode levar a uma formação precoce de hábitos e preferências que não são necessariamente saudáveis. Além disso, a exposição às propagandas pode influenciar negativamente a saúde mental e emocional das crianças, aumentando a probabilidade de problemas como obesidade, ansiedade e depressão.
A legislação brasileira também regulamenta a publicidade infantil, estabelecendo limites e restrições para a divulgação de produtos e serviços que possam ser perjudiciais para as crianças. O Código de Defesa do Consumidor, de 1990, define que "a publicidade dirigida a crianças se aproveita da deficiência de julgamento e experiência desse público".
Além disso, organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Unicef, também têm alertado sobre os riscos da publicidade infantil e defendem políticas públicas que protejam a infância e a juventude.
Fontes:
Portal Insights; Aurum; Meio e Mensagem; Neil Patel; eCycle; Criança e Consumo; Jus Brasil; Influência; Rock Content; Portal Intercom; e outros.
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