A pergunta "Até quando a mãe manda no filho?" é comum e pode ser formulada de maneira diferente, dependendo da perspectiva de cada pessoa. No entanto, é importante entender que a autoridade da mãe sobre o filho é limitada pela lei e pelas regras sociais.
No Brasil, a Lei nº 8.069/90 estabelece que a guarda dos filhos é exercida conjuntamente pelo pai e pela mãe, salvo se houver acordado outro regime de guarda em contrato ou sentença judicial. Isso significa que, até os 18 anos, o filho é obrigado a obter permissão da mãe para realizar certas coisas, como mudanças de residência ou alterações nos dados pessoais.
No entanto, à medida que o filho cresce, ele começa a adquirir mais autonomia e responsabilidade, e sua capacidade para tomar decisões próprias aumenta. A partir dos 16 anos, o filho pode iniciar a busca por emprego, mudar de residência e realizar outras atividades sem necessitar da permissão da mãe.
Além disso, a Constituição Federal brasileira estabelece que o menor de 18 anos tem direito à proteção especial do Estado, mas isso não significa que a mãe tenha autoridade absoluta sobre o filho. O Estado também tem a responsabilidade de proteger os interesses do menor e garantir seu bem-estar.
Em resumo, a mãe não "manda" no filho em sentido absoluto, pois a autoridade da mãe é limitada pela lei e pelas regras sociais. À medida que o filho cresce, ele começa a adquirir mais autonomia e responsabilidade, e a mãe não tem mais autoridade sobre suas decisões.
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