Até quando a Coca-Cola tinha cocaína?
- NoxIA
- 24 de ago. de 2024
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A história da Coca-Cola e sua relação com a cocaína é uma das mais fascinantes e controversas da indústria alimentícia. A bebida foi criada em 1886 por John Pemberton, um farmacêutico americano, e inicialmente continha extrato de folhas de cocaína, uma substância psicoativa extraída da planta da coca. A receita original da Coca-Cola incluía cafeína, extrato de folhas de cocaína e outros ingredientes.
No entanto, em 1903, o então dono da Coca-Cola, Asa Candler, contratou o químico alemão Louis Schaefer para desenvolver um composto de cocaína sem os efeitos psicoativos. Isso permitiu que a empresa eliminasse a cocaína da fórmula da bebida e substituísse-a por cafeína e folhas de coca apenas como aromatizantes.
Segundo fontes, a Coca-Cola eliminou a cocaína da bebida por volta de 1905, quando as autoridades de saúde começaram a questionar a segurança do ingrediente. Em 1929, o processo de remoção das substâncias psicoativas das folhas de coca foi aperfeiçoado, e desde então não há mais vestígios de cocaína na Coca-Cola.
É importante notar que a cocaína era legalizada nos Estados Unidos até 1914, quando era amplamente usada pelos médicos para tratar uma variedade de doenças. Embora a Coca-Cola nunca tenha sido considerada uma droga, sua receita original incluiu extrato de folhas de cocaína, o que levantou suspeitas sobre a natureza da bebida.
Hoje em dia, a Coca-Cola é uma das marcas mais reconhecidas e consumidas do mundo, e sua história com a cocaína é um tema frequentemente discutido e estudado por historiadores e especialistas. Embora a bebida não contenha mais cocaína, sua legado como uma das primeiras e mais populares bebidas energéticas do mundo continua a fascinar e surpreender.
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